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DAO: VOCÊ SABE O QUE É UMA ORGANIZAÇÃO AUTÔNOMA DESCENTRALIZADA?

Neste artigo, você vai descobrir o que é uma DAO (Organização Autônoma Descentralizada), como ela funciona e como ocorre o processo de votação entre seus membros. Você também vai conhecer pouco da história das DAOs e entender o que esperar desse formato de organizações no futuro. Por fim, vamos falar do mais importante para nós que somos aficionados pelo universo play to earn: as DAOs de governança de jogos e as DAOs de comunidades de jogadores.

Fora do universo play to earn, a palavra DAO tem outros significados. Um deles é o som do ideograma chinês 道, que quer dizer caminho. Ao caminhar por este texto, você vai se deparar com outros sentidos dessa palavra. Porém, é claro que vamos nos aprofundar naquele que mais nos interessa: a forma como alguns games são governados e como alguns jogadores se organizam em guildas para ganhar dinheiro.

Se você já jogou ou leu sobre sistemas de governança de jogos como Decentraland, já deve ter se deparado com o termo “DAO”. Talvez você também já tenha ouvido falar dele por causa da Yield Guild Games, da qual falaremos a seguir. Mas será que você sabe realmente o que é uma DAO? Abaixo, vamos esclarecer essa dúvida e te explicar tudo sobre esse assunto. Acompanhe!

O que é uma DAO

A sigla DAO quer dizer Organização Autônoma Descentralizada (Decentralized Autonomous Organization, em inglês).

DAOs são estruturas organizacionais utilizadas em ecossistemas blockchain para remover o poder das mãos de uma autoridade central e fazer com que a tomada de decisões se dê por votação entre os membros da organização.

Antes de mais nada, se você ainda não conhece termos do universo P2E, como blockchain, NFT e criptomoeda, leia também o nosso artigo que explica tudo isso: Play to earn: o que é, como funciona e os principais jogos.

Neste artigo, você vai ver que existem jogos play to earn que são controlados por DAOs. Isso faz com que os próprios jogadores possam governá-los. Essa é uma lógica totalmente diferente da que ocorre nos jogos tradicionais, nos quais as decisões são tomadas de forma centralizada pelos desenvolvedores.

Você vai ver também que os próprios jogadores podem formar guildas organizadas no formato de DAO. Vamos discutir sobre essas questões ao longo do texto. Mas primeiro, precisamos entender melhor como as DAOs funcionam.

Como funciona uma DAO

Tipos de organizações. À esquerda, a tradicional hierárquica. À direita, a autônoma descentralizada. Imagem: Cointelegraph.

As DAOs têm suas regras codificadas como programas de computador chamados de contratos inteligentes (smart contracts), que são executados na blockchain. Eles garantem a aplicação das regras da DAO, o que faz com que ela funcione por conta própria, de maneira automática.

Apesar disso, os contratos inteligentes precisam aprender a aplicar essas regras. Quem determina o que deve ser ensinado a eles são os membros da DAO. Tudo o que eles decidem é automaticamente formalizado e executado pelos softwares. Os membros também podem acompanhar em tempo real como está sendo aplicado o dinheiro investido na organização.

Via de regra, o ciclo de vida de uma DAO segue o seguinte fluxo: primeiro ocorre uma fase de financiamento coletivo para sua implementação, com os investidores adquirindo tokens, e depois começa a fase de funcionamento autônomo e descentralizado propriamente dita.

O processo de votação

O funcionamento das DAOs é democrático. Todos os seus membros podem votar sobre as decisões a serem tomadas, e fica estabelecido o que for escolhido pela maioria. A DAO é controlada apenas por seus membros, sem nenhuma interferência governamental.

Isso faz com que seja difícil mudar o código de uma DAO, mesmo quando ele apresenta bugs e falhas de segurança. Afinal, é necessário primeiro ter a aprovação dos membros. Esse problema é agravado pelo fato de as DAOs terem códigos abertos, o que expõe essas fragilidades. Quando os membros decidem pela mudança, a gestão da DAO migra para uma nova versão de contratos inteligentes.

Cada DAO tem um token, que é um tipo de criptomoeda. Apenas quem tem a posse desses tokens pode se tornar um membro dela. Mas ninguém é dono da DAO. A gente vive em um mundo em que quase tudo funciona com uma autoridade central. Em todo lugar, tem sempre alguém que manda. Somos ensinados que as coisas só dão certo assim. Mas as DAOs nos trazem outra perspectiva.

Todo membro pode fazer propostas para serem votadas pela comunidade da DAO. Mas para evitar um número de novas propostas exageradamente grande, a DAO pode exigir um depósito monetário para que uma proposta seja feita.

Para que ela seja aprovada, pode ser necessária apenas uma maioria simples dos votos, ou uma porcentagem maior de aprovação. Depende do que está definido no código. O peso do voto de cada membro depende da quantidade de tokens que ele possui.

Descentralizada e autônoma

Há quem estenda de forma imprecisa o conceito de DAO a quaisquer grupos de pessoas conectadas através da Internet que dividem recursos entre si e decidem juntas como administrá-los.

Vamos pegar como exemplo um grupo de 10 pessoas no WhatsApp que juntas têm 2 ETH (Ether, uma das principais criptomoedas existentes) para investir, fazendo votações para definir como empregar o dinheiro. Esse grupo compartilha um aspecto importante com as DAOs porque ele é descentralizado, já que não há uma hierarquia.

Mas, diferente das DAOs, ele não tem contratos inteligentes executados na blockchain para fazer o gerenciamento dos investimentos de forma automática. Portanto, ele não é autônomo.

O surgimento das DAOs

A primeira DAO a ser criada foi a BitShares, em 2014. Ela é uma plataforma de e-commerce que liga os vendedores aos consumidores sem uma autoridade central. Seu token é o BTS, mas ela não tem nada a ver com a banda de k-pop que tem esse mesmo nome!

A BitShares também ganhou visibilidade na mídia por apresentar um problema: a falta de engajamento dos membros na gestão da organização, devido ao tempo e energia necessários para participar das votações. Hoje a BitShares prefere se chamar de DAC (Companhia Autônoma Descentralizada).

Apesar de a BitShares ter saído na frente, a DAO mais conhecida foi um fundo de investimentos coletivos chamado The DAO, lançado em 2016. Sua premissa era que todos os membros pudessem votar nos investimentos nos quais o fundo deveria ser aplicado. Para criar a The DAO, foi organizada a maior campanha de financiamento coletivo já realizada até então. Todos os que contribuíram ganharam tokens de participação na organização.

DAO Wars

A história das DAOs já teve alguns episódios turbulentos. Imagem: NewsBTC.

Dissemos no início do texto que DAO é o som do ideograma chinês que quer dizer caminho. A palavra DAO também tem dois outros significados interessantes fora do universos P2E: é o nome de uma espada e de um personagem da franquia Star Wars.

Essas duas referências até que combinam com o capítulo mais tenso da história das DAOs até o momento. Trata-se de uma mudança na maior blockchain existente causada por uma falha de segurança de uma DAO. Ela foi chamada de “DAO Wars” ou Guerra DAO, em português.

Esse conflito ocorreu pouco tempo depois do lançamento da The DAO, quando ela sofreu um ataque de hackers que conseguiram roubar cerca de US$ 50 milhões, um terço de todos os fundos da organização. Esse ataque apontou para fragilidades das DAOs que precisaram ser observadas com mais cautela posteriormente.

Para que a organização recuperasse o valor desviado, a rede Ethereum teve que sofrer uma bifurcação, com a transação do roubo sendo deixada na versão antiga da rede, que passou a ser chamada de Ethereum Classic.

O panorama de hoje

O surgimento da Moloch DAO, em 2018, marcou uma mudança muito grande no sentido de simplificar a criação de DAOs. A Moloch é uma DAO que foi criada na rede Ethereum (assim como a maioria das DAOs) da forma mais simples possível e usando contratos inteligentes descomplicados.

Ela foi criada com esse propósito: ser um modelo de DAO básico, o mais simples de ser implementado, sem deixar de ser funcional. O objetivo dessa DAO é auxiliar no desenvolvimento da plataforma Ethereum 2.0. A partir dos contratos criados por ela, várias outras DAOs importantes já foram formadas, como a MetaCartel. Essas DAOs são chamadas de bifurcações da Moloch.

Hoje existem plataformas que possibilitam que pessoas sem conhecimento técnico avançado criem suas próprias DAOs. Entre elas, estão Aragon, DAOhaus, PokeMol, DAOstack e Colony. Algumas delas permitem criar uma DAO em menos de 5 minutos, como a DAOhaus, lançada em 2019. Ela usa os contratos inteligentes criados pela Moloch DAO.

Futuro das organizações?

Seria a DAO o futuro das organizações? Imagem: iBestuur.

O mundo dos jogos NFT tem saído na frente em relação a diversas inovações tecnológicas que prometem ser o futuro para o qual toda a sociedade está caminhando. No nosso artigo sobre metaverso, vimos como essa ferramenta está sendo considerada o futuro da Internet, e como os jogos em blockchain são precursores dessa tecnologia.

A gente pode dizer a mesma coisas sobre as DAOs. Para especialistas em organizações, elas são o futuro para onde caminham os mais diversos grupos, sociedades e corporações. Sem a necessidade de um presidente, nem ninguém mandando nos outros.

As DAOs podem ser comparadas a uma loja que funciona sozinha. Ela atende os clientes, recebe os pagamentos, paga os fornecedores, encomenda mais produtos, se limpa, aplica parte do lucro no seu próprio crescimento e, ainda por cima, pode repassar uma parte dos lucros para cada um de seus investidores.

Todas essas funções estão descritas em um código, e os softwares da loja fazem com que ele seja aplicado. Os investidores dela, por sua vez, podem definir que produtos ela deve vender, de quais fornecedores comprar, com que frequência se limpar, etc.

A DAO só não consegue atualizar seu próprio código para incluir nele as decisões tomadas pelos membros. Por isso, é necessário contratar um profissional para fazer isso. Quem decide como isso ocorre também são os próprios membros. Mas depois do serviço feito, é a DAO quem paga por ele também.

De fato, as DAOs já estão ocupando um forte espaço no mercado financeiro. Hoje, há um conjunto de mais de 100 grandes DAOs administrando juntas cerca de US$ 10 bilhões em ativos.

Entretanto, ainda há uma insegurança jurídica em relação às DAOs, porque quase nenhum país tem leis ou formas de registrá-las oficialmente. Para se ter uma ideia, a CryptoFed, que é primeira DAO legalmente reconhecida por um Estado no mundo, só foi registrada em julho deste ano, nos Estados Unidos. Mas esse panorama deve mudar em breve, com a necessidade cada vez maior de os países começarem a lidar com esse tipo de organização.

Tipos de DAO

DAOs são formas de desenvolver projetos em comum. Imagem: WACEO.

As possibilidades de utilização do formato DAO são inúmeras. É só pensar que trata-se de um grupo de pessoas com um objetivo em comum e que atuam juntas, chegando às decisões por escolha da maioria. Nesse sentido, é possível destacar alguns tipos de DAO que tem surgido até o momento:

  • DAOs de Doação (Grant): Os membros doam fundos e votam para decidir como a verba deve ser alocada. Os tokens de participação na DAO não são transferíveis.
  • DAOs de Procedimento (Protocol): Os membros usam sua autoridade para definir a forma de funcionamento da organização. Os tokens de participação podem ser transferidos.
  • DAOs de Investimento (Investment): Os membros reúnem capital e decidem como investi-lo. Tem fins lucrativos.
  • DAOs de Serviços (Service): Funcionam como cooperativas em que talentos se unem para oferecer seus serviços. Acredita-se que seja o caminho para a qual o mundo do trabalho irá convergir. Os membros costumam ser chamados de “mercenários” e o ambiente de trabalho é referido como Web 3.0 (Internet descentralizada).
  • DAOs Sociais (Social): Os membros são uma comunidade que decide junta os próximos passos dela.
  • DAOs de Coleção (Collector): A DAO coleciona NFTs raros e de provável valorização.
  • DAOs de Mídia (Media): Funciona como uma plataforma para que os membros produzam conteúdo e divulguem informações e notícias.

Essas são só algumas das possibilidades que mais têm se destacado até agora. Mas, a seguir, vamos falar também de outros dois tipos específicos de DAO que se entrecruzam com o universo dos jogos play to earn, as DAOs de governança de jogos e as DAOs de comunidade de jogadores.

DAO de governança de jogos

Com o avanço dos jogos baseados em blockchain, a utilização de DAOs como sistemas de governança tem se tornado cada vez mais comum. Isso não é por acaso. A estrutura dos jogos em blockchain é toda voltada para a descentralização.

Primeiramente, como explicamos no nosso artigo introdutório sobre o universo P2E, a tecnologia blockchain implica que os códigos e dados dos jogos não se encontrem em um único servidor central pertencente aos desenvolvedores. Ao invés disso, eles possuem milhares de cópias espalhadas pelo mundo. Isso tira o poder das mãos dos desenvolvedores, porque o jogo pode continuar a funcionar sem eles.

Além disso, a tecnologia NFT garante que os territórios, personagens e itens presentes nos jogos não pertençam aos desenvolvedores, mas sim aos próprios usuários. Mais uma vez o poder sai das mãos de uma autoridade centralizadora e passa para as dos jogadores.

Para completar esse cenário de descentralização, as DAOs surgem para garantir que, além de o jogo não depender dos desenvolvedores, nem pertencer a eles, também não são eles quem mandam, mas sim os jogadores. Os usuários passam a poder decidir sobre o desenvolvimento dos jogos, mudanças de regras e, dependendo das normas da DAO, até mesmo nas decisões financeiras da empresa.

Em jogos play to earn isso é especialmente interessante, porque os jogadores podem definir como os games vão garantir a sua própria renda!

Decentraland

Representação da votação na DAO de Decentraland. Imagem: Decentraland.

A DAO de Decentraland é certamente a mais famosa no mundo dos jogos. Não é para menos: esse game é o primeiro mundo virtual totalmente pertencente aos próprios jogadores. A DAO de Decentraland controla os principais contratos inteligentes e ativos do jogo, como os contratos de terras e propriedades, os itens de vestimenta, os servidores de conteúdo e o mercado.

Os membros da DAO de Decentraland decidem diversas questões relativas ao futuro do jogo, como por exemplo:

  • Inclusão de novos recursos no game
  • Alocação de recursos monetários
  • Atualização de políticas
  • Futuros leilões de LANDs (os terrenos do jogo)
  • Taxas do mercado e das vendas primárias

A DAO de Decentraland também tem uma ampla reserva de MANA (a criptomoeda do jogo) para implementação das decisões tomadas. As votações ocorrem numa interface de governança desenvolvida pela Aragon.

Outros jogos play to earn

The Sandbox ainda não tem uma DAO. Mas vai ter a partir de 2022. Serão membros os jogadores que possuírem LANDs (os terrenos do jogo), SANDs (criptomoeda) ou AVATARs.

Axie Infinity ainda é quase totalmente controlada por sua desenvolvedora, a Sky Mavis. Mas ela pretende diminuir progressivamente sua influência na governança do jogo, de forma que em 2023 não tenha mais voto majoritário. Ao fim do processo, o plano é que o jogo pertença completamente à comunidade.

Splinterlands também afirma que vai ser tornar uma DAO, mas ainda não explicou em detalhes como e quando isso vai acontecer.

Em Mobox, os usuários podem propor e votar em como os recursos do jogo são alocados. O jogo promete que os usuários poderão decidir mais coisas no futuro, como os games a serem desenvolvidos e os eventos que irão ocorrer.

Illuvium propõe um modelo de governança baseada em uma democracia indireta, representativa. Os detentores do token do jogo, ILV, devem votar para eleger um conselho. A ideia ainda está sendo implementada. Mas, para os desenvolvedores, ela evita que os jogadores que tem mais dinheiro (criptomoeda) tenham mais poder de voto em relação aos outros.

DAO de comunidades de jogadores

As DAOs são importantes no universo play to earn não apenas porque alguns jogos são governados pelos próprios jogadores, mas também porque o modo de funcionamento DAO permite formas coletivas de organização de comunidades de jogadores, como é o caso da formação de DAOs de guildas. Para quem não sabe, guildas são grupos de jogadores que se associam uns com os outros. É o caso da Yield Guild Games (YGG).

Yield Guild Games (YGG)

A YGG é uma guilda governada como DAO. Imagem: YGG.

A Yield Guild Games (YGG) é uma guilda que funciona no formato DAO. Ela investe em NFTs de jogos play to earn. The Sandbox, Axie Infinity, Illuvium e Splinterlands estão entre os games nos quais ela já investiu.

Os NFTs comprados ou alugados por essa guilda são arrendados pelos membros, que os usam para ganhar dinheiro nos jogos play to earn relativos a eles. O dinheiro conquistado por cada membro é dividido entre ele e a YGG.

Qualquer pessoa que tenha posse de tokens YGG pode participar como membro da DAO. A guilda já tem quase 90 mil membros. Essa comunidade decide junta como os investimentos são feitos e como a renda é distribuída.

A YGG tem sede nas Filipinas e foi lançada neste ano. Um dos seus fundadores, Gabby Dizon, também fez parte da equipe que lançou Axie Infinity. A guilda tem sido tão bem sucedida que uma quantidade de tokens YGG correspondente a US$ 12,5 milhões chegou a ser vendida em apenas 31 segundos.

Recentemente, a YGG anunciou uma parceria com a start up de jogos brasileira BAYZ. O objetivo é expandir o alcance da guilda no território brasileiro e latino-americano. Como parte do projeto, a BAYZ irá desenvolver o maior programa de scholarships de Axie Infinity no Brasil.

Scholarships, para quem não conhece o termo, é um sistema de “bolsas”, no qual NFTs são “emprestados” para jogadores que não podem comprá-los, em troca de uma porcentagem dos ganhos.

As scholarships de Axie Infinity da YGG ajudaram comunidades carentes nas Filipinas a conseguir renda durante a pandemia da Covid-19, como já dissemos no nosso artigo sobre o universo P2E.

Assim como a YGG, há outras DAOs de comunidades de jogadores, como a Good Games Guild (GGG), outra guilda que têm propostas e objetivos muito parecidos com os da YGG.

Recapitulando

Neste artigo, você descobriu diversas características das Organizações Autônomas Descentralizadas (DAOs). Aqui está um resumo de dez pontos chave dessa discussão:

  1. DAOs são organizações que funcionam de maneira autônoma por meio de contratos inteligentes na blockchain.
  2. Nas DAOs, não há um autoridade central, e as decisões são tomadas pela maioria dos membros por meio de voto.
  3. Para ser membro da DAO é preciso ter tokens dela. Todo membro tem direito a submeter propostas e votar. O peso do voto de cada membro é proporcional à quantidade de tokens que ele tem.
  4. A DAO mais conhecida se chamou The DAO. Ela sofreu um ataque de hackers, e isso fez com que a rede Ethereum tivesse que sofrer uma bifurcação.
  5. A Moloch DAO criou contratos inteligentes simplificados, fazendo com que diversas DAOs se bifurcassem dela.
  6. Hoje existem plataformas que permitem que pessoas sem conhecimento avançado criem DAOs rapidamente.
  7. O modelo DAO é considerado o futuro das organizações.
  8. Existem vários tipos diferentes de DAO.
  9. As DAOs de governanças de jogos estão cada vez mais comuns em jogos play to earn, e a de Decentraland é a mais conhecida e avançada.
  10. Têm sido criadas DAOs de comunidades de jogadores, como a Yield Guild Games (YGG).

Esteja sempre à frente!

Como você viu neste texto, os jogos play to earn estão se destacando no desenvolvimento de Organizações Autônomas Descentralizadas. E não é só isso, os P2E também estão avançados em relação ao desenvolvimento do metaverso. Veja no nosso artigo: Metaverso: entenda de uma vez por todas.

Aqui na P2E CREW, você pode acompanhar todas as novidades envolvendo as DAOs e diversas outras ferramentas inovadoras através dos jogos play to earn. Acesse o nosso Discord e nossas demais redes sociais para se manter sempre informado.

Ah, e antes que a gente termine, vai aí mais um significado de DAO fora do universo P2E: esse também é o nome de um jogo de tabuleiro de estratégia. Quem diria que essa palavra teria tantos significados, né? Caminho, espada, personagem de Star Wars, jogo de tabuleiro… só que o significado que importa pra gente é: Organização Autônoma Descentralizada. E agora você já sabe bem do que se trata, né?!

Imagem de capa: Cube Insider.

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